De toda bruma e de toda névoa
Que dos olhos oculta o que se cerca
Oculta o que se espera
Tal cortina úmida
Qual trama d'água
Virá um calafrio, um estupor
Um medo primitivo
Daqueles de criança que entra na casa escura
E ouve o silêncio que sussurra
De toda bruma e de toda névoa
Que se movimenta ligeira
Sem carecer de vento, autônoma
A cobrir o caminho e seus entornos
Os viajantes e seus estorvos
Seus empeços, seus encalhes, seus embaraços
Virá um arrepio, um comedimento
E uma insignificância, tênue, qual manto sagrado
A cobrir seu destino
E alguma delas, na hora certa, o fará ser nada
Sem história, sem passado, sem parentes
Sem apreços, sem sonhos, sem tropeços
Será só bruma, só névoa
Qual cortina úmida
Qual trama d'água
Marcelo Vieira Graglia
Oculta o que se espera
Tal cortina úmida
Qual trama d'água
Virá um calafrio, um estupor
Um medo primitivo
Daqueles de criança que entra na casa escura
E ouve o silêncio que sussurra
De toda bruma e de toda névoa
Que se movimenta ligeira
Sem carecer de vento, autônoma
A cobrir o caminho e seus entornos
Os viajantes e seus estorvos
Seus empeços, seus encalhes, seus embaraços
Virá um arrepio, um comedimento
E uma insignificância, tênue, qual manto sagrado
A cobrir seu destino
E alguma delas, na hora certa, o fará ser nada
Sem história, sem passado, sem parentes
Sem apreços, sem sonhos, sem tropeços
Será só bruma, só névoa
Qual cortina úmida
Qual trama d'água
Marcelo Vieira Graglia
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